Marie Luc Fayeton

Marie Luc Fayeton

Gostaria de mostrar que a metodologia de Masi na consulta homeopática não exclui as outras abordagens. Se o médico desejar, ela guia e leva todas elas a uma profundeza maior, até a raiz da doença metafísica. Com Masi descobrimos uma profundeza nova nos remédios que acreditávamos conhecer, um novo conhecimento que nos permite prescrever o que nunca teríamos pensado. Masi oferece-nos como instrumentos de trabalho os dicionários e a antropologia aristotélico-tomista, que são uma garantia do rigor do pensamento para aprendermos a raciocinar de forma realista, evitar as interpretações delirantes, entender o que é o homem saudável e o doente, a função harmoniosa ou em desarmonia e perguntar: essa função em jogo (intelecto, vontade, memória, secreção biliar, glandular, etc) serve para que? Em que está ela perturbada, desviada, mal usada?

É isso que gostaria de mostrar através de casos clínicos onde a similitude baseia-se na hipótese que une todos os sintomas do remédio de um lado, e todos os do paciente do outro lado, em torno de uma faculdade humana recusada- portanto não utilizada e perdida, julgada indigna pelo homem que quis funcionar como a divindade: “vocês serão como deuses”.

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